
sábado, 30 de abril de 2011
Caça-palavras Psicológico

O Behaviorismo
O behaviorismo é um objeto da psicologia que estuda o comportamento. Podemos dizer que Watson é o pai do behaviorismo, ele dizia que a psicologia precisaria ser redefinida como uma ciência que observa o comportamento. Watson defendia também que o comportamento precisaria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. O vídeo a seguir deixará mais claro a teoria de Watson.
Comportamento Operante
O outro behaviorista importante é o Skinner que ficou conhecido por Behaviorismo Radical, que é a ciência do comportamento por meio da análise experimental.
Skinner descobriu o comportamento operante (hã?). Bem ele criou uma caixa chamada “caixa de Skinner” mais para que essa caixa servia?. Vamos saber agora, dentro dela era colocado um ratinho privado de alimento e de água. Nessa caixa tinha uma barrinha onde se o ratinho tocasse nela recebia uma gotinha de água, então cada vez que o ratinho tocava na barra ele recebia água. Foi observado que os comportamentos do rato que eram seguidos de um estímulo reforçador (a água) aumentavam de freqüência, enquanto outros diminuíam. O mesmo acontece no seguinte vídeo.
Reforçamento
É uma ação que causa uma resposta, e de acordo com a mesma ela poderá ocorrer novamente ou não.
O reforço pode ser negativo e positivo.
Um reforço negativo: é quando aumenta a ação para remover algo indesejado. Um exemplo é quando o ratinho é colocado na caixa de Skinner e recebe choques, o mesmo descobre que se tocar na barra os choques param.
Um reforço positivo: é quando aumenta a ação para receber algo desejado. Um exemplo é quando o ratinho esta na caixa e cada vez que ele bate na barra ganha gotinhas de água.
No reforçamento negativo existem dois processos importantes: esquiva e fuga.
A esquiva: é um processo onde estímulos aversivos condicionados ou incondicionados estão separados por um intervalo de tempo, fazendo com que o individuo execute ações que amenizem ou previnam o acontecimento do segundo estimulo. Exemplo disso é quando você vê um raio (primeiro estimulo) e tapa os ouvidos para não escutar as trovoadas (Segundo estimulo).
A fuga: é quando o indivíduo tenta sair de uma situação aversiva. Exemplo disso é quando rojões começam a pipocar e você fecha a porta para evitar o barulho.
Complemento:
http://www.euniverso.com.br/Psyche/Psicologia/comportamental/behaviorismo.htm
http://www.euniverso.com.br/Psyche/Psicologia/comportamental/reforcamento.htm
terça-feira, 26 de abril de 2011
Glossário do BEHAVIORISMO
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Behaviorismo em Questão!
Para os behavioristas, o objeto de estudo da Psicologia é o comportamento. O behaviorismo estuda as interações entre o indivíduo e o ambiente. Caracteriza-se pelo estudo dos eventos ambientais (estímulos), o comportamento observável (respostas) e como a experiência influencia o comportamento. Dessa forma, entende-se que a metodologia utilizada é a observação objetiva.
Behaviorismo Metodológico proposto por Watson caracteriza-se pelo estudo do que é perceptível e observável. Aceita a existência da mente, porém nega estudá-la. Assim, nega as emoções, sensações e pensamento, pois não estão acessíveis. B. F. Skinner postulou o Behaviorismo Radical, no qual estuda o comportamento com base em análises experimentais.
03. Explique o condicionamento respondente.
Condicionamento respondente é o processo no qual leva o comportamento respondente. Essa espécie de condicionamento desempenha os estímulos tendo respostas automáticas numa relação de causa e efeito. A dilatação e contração da pupila dos olhos em contato com a mudança da iluminação e arrepios por causa de ar frio são exemplos de condicionamento respondente. O condicionamento respondente está relacionado com o comportamento respondente que podemos considerar como involuntário.
04. Explique o condicionamento operante.
Olá leitores tudo bem? Essa atividade foi passada pela Professora Luciana em sala e hoje iremos discutir com mais detalhes sobre o Behaviorismo. Até breve!
domingo, 17 de abril de 2011
Behaviorismo, meu caro Watson!
O behaviorismo radical consiste numa filosofia da Psicologia e se propõe a explicar o comportamento com base em análises experimentais. Constitui-se também numa interpretação filosófica de dados obtidos através da investigação sistemática do comportamento. Nesta corrente de estudos, destaca-se um grande estudioso do behaviorismo contemporâneo, o americano Burrhus Frederic Skinner. Ele defendia uma abordagem descritiva e teórica da pesquisa sobre o comportamento, seu objetivo foi à análise funcional do comportamento.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
De volta para o Passado (Evolução da Psicologia)

Avançamos na linha temporal para investigar a psicologia no Império Romano e na Idade Média. Nessa época, ela estava diretamente ligada com a religião. Vamos conhecer Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Baseado nas ideias platônicas, Santo Agostinho definia a alma não somente como a razão, mas também como uma manifestação divina do homem. Dessa forma, A Igreja busca a compreensão do homem. O clero gradativamente detinha poder sobre o povo. São Tomás de Aquino, se deteve aos ideais aristotélicos, buscando a distinção entre a essência e a existência do homem. Para ele, a busca de perfeição do homem seria somente pela busca de Deus. Foi um prazer conhecê-los.
Continuamos nossa jornada, percorremos cerca de 200 anos e estacionamos no Renascimento, época de grandes nomes como Maquiavel, Copérnico, e Descartes. Nesse período, inúmeros avanços na produção do conhecimento, consolidam a importância da ciência. Descartes propõe a divisão da mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que os seres humanos possuem uma substancia material e outra pensante. Dessa forma, ele contribui diretamente para avanços nos estudos de anatomia e fisiologia.
Logo, chegamos ao século 19, época em que a ciência se torna progressivamente importante para os avanços econômicos, culturais e sociais. Veja o capitalismo tomando o lugar do feudalismo. Eis surge uma variação da psicologia com os estudos físicos, a chamada Psicofísica, que estudava a união dos fenômenos e a percepção. Nesse contexto, o alemão Wilhelm Wundt, desenvolve o paralelismo psicofísico, que defende a ideia de que os fenômenos mentais correspondem aos fenômenos orgânicos.
REFERENCIAS:
Os Filósofos Gregos
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Platão Platônico!
(Meu querido Charlie Brown e Snoopy)
(Acima, Charlie Brown, um personagem no qual tenho um apresso imenso, sou fã dos filmes, quadrinhos e de tudo que o envolve, tem uma paixão platônica 'pela garotinha de cabelos ruivos' a Patty).
História das ideias psicológicas

Na Grécia, por volta de 700 anos a.C, a história do pensamento humano começa a desenvolver-se. O conceito de democracia e muitas das idéias que temos hoje já estavam presentes em algumas idéias na Grécia Antiga. Todos os povos tinham suas explicações, era na Mitologia que eles encontravam as explicações para o mundo e os seus comportamentos. Os homens não tinham responsabilidade de seus próprios atos, eles colocavam a responsabilidade e culpa nos deuses da Mitologia. Os gregos eram um povo evoluído para a época, conforme a civilização avançava, surgiam interesses por parte dos cidadãos para ocupar-se com as coisas do espírito, como a arte e a filosofia. Eis aqui o ponto chave! É nesse momento da história que surge os filósofos, homens que se dedicaram a compreender e buscar o entendimento das explicações do mundo. Por serem antecessores do famoso filósofo grego Sócrates, eles foram denominados pré-socráticos, que se dividiam em idealistas e materialistas. Os mesmos buscavam entender a relação do homem com o mundo através da percepção.
"O homem vê o mundo que existe, ou o mundo existe porque o homem o vê?”
Havia um confronto de idéias, os idealistas afirmavam que ‘o mundo existe porque o homem o vê’, ou seja, a idéia, os pensamentos dar forma ao mundo. Já os materialistas, acreditavam no mundo da matéria, no concreto, no que podiam tocar, ver e sentir. Na visão deles ‘o homem vê o mundo que existe’.
Apareceu Sócrates, ele afirmava que a principal característica humana é a razão, é ela que nos diferencia dos outros seres, que a forma como percebemos o mundo é única e que somos sim, responsáveis por nossas ações e atos. Após Sócrates, surge Platão, que era discípulo de Sócrates. Platão era do grupo dos idealistas, ele trabalhou com a idéia de que a essência formava a existência, que existia um mundo perfeito – no nosso próprio corpo – onde todas as nossas idéias estavam lá e é onde se encontra a alma do homem – a cabeça –. Platão concebia a alma separada do corpo, quando alguém morria, o corpo não estava mais presente, mas a alma ficaria livre para ocupar outro corpo. (parecido com a idéia da reencarnação). Surge mais um discípulo, dessa vez de Platão, Aristóteles. Ele afirmava que o corpo e a alma eram indissociáveis. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta, possuía alma. Ele caracterizou 3 tipos de alma:
ALMA VEGETATIVA: Essa está presente em todos os seres vivos, é a capacidade que todo o organismo tem para se manter vivo. O homem, os animais e inclusive os vegetais teriam essa alma.
ALMA SENSITIVA: É a capacidade de sentir o mundo em que está. Os animais teriam a alma vegetativa e sensitiva, que tem como função a percepção e os movimentos.
ALMA RACIONAL: É a capacidade de pensar sobre os pensamentos, sobre o que sentimos. Nós, seres humanos, possuímos as duas acima citadas e a racional só nos pertence
(Platão)
No império Romano e na Idade Média...
O maior e mais vanglorioso império que se tem notícia surge para dominar a Grécia. O IMPÉRIO ROMANO. Até esse ponto da história, as pessoas tinham liberdade para expressar seus pensamentos e idéias. Mas, a era cristã estava dominando a civilização, e com isso, o império romano ganha forças, com a adesão do cristianismo começaria uma era de expansão da religião católica. A igreja passa a dominar o pensamento dos indivíduos, o homem passou novamente, a ser submetido ao que a igreja pregava. De agora em diante, a responsabilidade por todos os atos cometidos não são culpa dos deuses, todo mundo de agora em diante tem que saber o que é certo e errado e seguir os preceitos da igreja.

(Santo Agostinho e São Tomás de Aquino)

(Monalisa - Leonardo da Vinci/ Arte no renascimento)