
Vamos dar uma de Marty Mcfly. Acomode-se no carro, por favor. O Dr. Emmett Brown está fazendo os últimos ajustes. Dessa vez, a viagem será “de volta para o passado”. Pronto (a) para entender o processo evolutivo da psicologia?
Na Antiguidade, por volta de 700 a. C., a Grécia destacava-se pela evolução econômica, social e cultural. Nesse cenário, filósofos buscavam entender a forma interior do seu povo. Foi então, que a psicologia de certa forma é estudada, através de uma questão de percepção. De um lado, estavam os idealistas defendendo que a ideia forma o mundo. Do outro, os materialistas afirmando que a matéria do mundo já é dada para percebemos.
Anos depois, Sócrates,(um filósofo que não jogou futebol), identificou os limites da racionalidade dos seres humanos e irracionalidade dos animais. O próximo passo é dado por Platão, que define a cabeça como centro da alma do homem (razão). Ele acreditava que após a morte, a alma se separaria do corpo (matéria). Eis que surge Aristóteles, discípulo de Platão. Para ele a alma é o princípio ativo da vida. Assim, todos teriam uma alma: plantas (alma vegetativa), animais (alma sensitiva) e humanos (alma racional). Assim, percebe-se que mesmo 2300 anos antes da psicologia cientifica, os gregos já tinham suas teorias.
Avançamos na linha temporal para investigar a psicologia no Império Romano e na Idade Média. Nessa época, ela estava diretamente ligada com a religião. Vamos conhecer Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Baseado nas ideias platônicas, Santo Agostinho definia a alma não somente como a razão, mas também como uma manifestação divina do homem. Dessa forma, A Igreja busca a compreensão do homem. O clero gradativamente detinha poder sobre o povo. São Tomás de Aquino, se deteve aos ideais aristotélicos, buscando a distinção entre a essência e a existência do homem. Para ele, a busca de perfeição do homem seria somente pela busca de Deus. Foi um prazer conhecê-los.
Continuamos nossa jornada, percorremos cerca de 200 anos e estacionamos no Renascimento, época de grandes nomes como Maquiavel, Copérnico, e Descartes. Nesse período, inúmeros avanços na produção do conhecimento, consolidam a importância da ciência. Descartes propõe a divisão da mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que os seres humanos possuem uma substancia material e outra pensante. Dessa forma, ele contribui diretamente para avanços nos estudos de anatomia e fisiologia.
Logo, chegamos ao século 19, época em que a ciência se torna progressivamente importante para os avanços econômicos, culturais e sociais. Veja o capitalismo tomando o lugar do feudalismo. Eis surge uma variação da psicologia com os estudos físicos, a chamada Psicofísica, que estudava a união dos fenômenos e a percepção. Nesse contexto, o alemão Wilhelm Wundt, desenvolve o paralelismo psicofísico, que defende a ideia de que os fenômenos mentais correspondem aos fenômenos orgânicos.
Avançamos na linha temporal para investigar a psicologia no Império Romano e na Idade Média. Nessa época, ela estava diretamente ligada com a religião. Vamos conhecer Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Baseado nas ideias platônicas, Santo Agostinho definia a alma não somente como a razão, mas também como uma manifestação divina do homem. Dessa forma, A Igreja busca a compreensão do homem. O clero gradativamente detinha poder sobre o povo. São Tomás de Aquino, se deteve aos ideais aristotélicos, buscando a distinção entre a essência e a existência do homem. Para ele, a busca de perfeição do homem seria somente pela busca de Deus. Foi um prazer conhecê-los.
Continuamos nossa jornada, percorremos cerca de 200 anos e estacionamos no Renascimento, época de grandes nomes como Maquiavel, Copérnico, e Descartes. Nesse período, inúmeros avanços na produção do conhecimento, consolidam a importância da ciência. Descartes propõe a divisão da mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que os seres humanos possuem uma substancia material e outra pensante. Dessa forma, ele contribui diretamente para avanços nos estudos de anatomia e fisiologia.
Logo, chegamos ao século 19, época em que a ciência se torna progressivamente importante para os avanços econômicos, culturais e sociais. Veja o capitalismo tomando o lugar do feudalismo. Eis surge uma variação da psicologia com os estudos físicos, a chamada Psicofísica, que estudava a união dos fenômenos e a percepção. Nesse contexto, o alemão Wilhelm Wundt, desenvolve o paralelismo psicofísico, que defende a ideia de que os fenômenos mentais correspondem aos fenômenos orgânicos.
Logo, a psicologia científica propriamente dita nasce na Alemanha, porém foi nos EUA, que seus estudos cresceram rapidamente formando as primeiras escolas de psicologia. Estas deram origem às abordagens conhecidas como: Funcionalismo, de William James (1842-1910); Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1827) e; o Associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949).
No Funcionalismo, James busca entender "o que os homens fazem" e "por que o fazem". Para responder isso, seu foco é a compreensão do funcionamento da consciência. Para Titchner e o Estruturalismo, a consciência também é uma preocupação. Entretanto, ele busca estudar suas características estruturais Vale lembrar que Titchner é seguidor de Wundt e assim como seu mentor, seus conhecimentos são produzidos a partir de laboratório.
Com o Associacionismo, Thorndicke utiliza o processo de associação de idéias, que visa a compreensão das coisas simples às mais complexas. Ele formulou a Lei do Efeito, que foi de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. Ela esta ligada com a idéia de condicionamento. Esta entende-se como a aprendizagem por repetições de ações, associadas as idéias de recompensas e castigos gerados pela mesma.
Enfim, tais abordagens da psicologia científica foram substituídas no século XX, pelo Behaviorismo e a Psicnálise. No entanto, o conhecimento destas teremos em outra viagem. Precisamos reprogramar os circuitos depois de tanto conhecimento. A tempestade vai começar. Então aperte o cinto e não perca as próximas postagens. Enquanto isso vou ficando mais neurótico.
REFERENCIAS:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
5 comentários:
Achei muito criativo e atrativo.
Parabéns pela criação do blog. Excelentes matérias, assuntos relevantes, acadêmico. Todos tivessem essa disposição teríamos na internet uma Universidade aberta. Conheça também meus blogs. Felicidades e sucesso. Colocarei no meu favorito, posterei matéria do seu blog na minha RVPWP2011 com vossa permissão.
Disponha Professor, toda ajuda para divulgação do nosso blog será bem vinda! Obrigada pelo o apoio.
Obrigado professor, não deixe de ver os outros post que também são super interessantes. E claro que pode colocar. Já se considere um neurótico como a gente.
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