sábado, 30 de abril de 2011

Caça-palavras Psicológico

Muito legal.

As três primeiras palavras que você encontrar irá te descrever, faça e descubra!




E ai quais foram suas palavras ?



O Behaviorismo

O behaviorismo é um objeto da psicologia que estuda o comportamento. Podemos dizer que Watson é o pai do behaviorismo, ele dizia que a psicologia precisaria ser redefinida como uma ciência que observa o comportamento. Watson defendia também que o comportamento precisaria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. O vídeo a seguir deixará mais claro a teoria de Watson.

Comportamento Operante

O outro behaviorista importante é o Skinner que ficou conhecido por Behaviorismo Radical, que é a ciência do comportamento por meio da análise experimental.

Skinner descobriu o comportamento operante (hã?). Bem ele criou uma caixa chamada “caixa de Skinner” mais para que essa caixa servia?. Vamos saber agora, dentro dela era colocado um ratinho privado de alimento e de água. Nessa caixa tinha uma barrinha onde se o ratinho tocasse nela recebia uma gotinha de água, então cada vez que o ratinho tocava na barra ele recebia água. Foi observado que os comportamentos do rato que eram seguidos de um estímulo reforçador (a água) aumentavam de freqüência, enquanto outros diminuíam. O mesmo acontece no seguinte vídeo.

Reforçamento

É uma ação que causa uma resposta, e de acordo com a mesma ela poderá ocorrer novamente ou não.

O reforço pode ser negativo e positivo.

Um reforço negativo: é quando aumenta a ação para remover algo indesejado. Um exemplo é quando o ratinho é colocado na caixa de Skinner e recebe choques, o mesmo descobre que se tocar na barra os choques param.

Um reforço positivo: é quando aumenta a ação para receber algo desejado. Um exemplo é quando o ratinho esta na caixa e cada vez que ele bate na barra ganha gotinhas de água.

No reforçamento negativo existem dois processos importantes: esquiva e fuga.

A esquiva: é um processo onde estímulos aversivos condicionados ou incondicionados estão separados por um intervalo de tempo, fazendo com que o individuo execute ações que amenizem ou previnam o acontecimento do segundo estimulo. Exemplo disso é quando você vê um raio (primeiro estimulo) e tapa os ouvidos para não escutar as trovoadas (Segundo estimulo).

A fuga: é quando o indivíduo tenta sair de uma situação aversiva. Exemplo disso é quando rojões começam a pipocar e você fecha a porta para evitar o barulho.

Complemento:

http://www.euniverso.com.br/Psyche/Psicologia/comportamental/behaviorismo.htm

http://www.euniverso.com.br/Psyche/Psicologia/comportamental/reforcamento.htm

terça-feira, 26 de abril de 2011

Glossário do BEHAVIORISMO

-Ação: atividade prática, concreta, que intervém no real em contraste à passividade de uma atitude puramente especulativa ou teórica; atividade surgida da livre intenção de um agente, e, portanto não submetida a qualquer compulsão ou poder coercitivo.

-Aprendizagem: para o behaviorismo a aprendizagem é uma resposta do organismo a estímulos externos e que se caracterizam pelo processo de condicionamento e de reforço.

-Aversão: sentimento de repugnância em relação à pessoa, coisa ou estímulo; repulsão, antipatia.

-Behaviorismo: do termo inglês behaviour ou do americano behavior, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia.

-Comportamento: O comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico em face às interações e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido.

-Condicionamento: é uma forma básica de aprendizagem que envolve uma resposta simples ou uma série complexa de respostas a determinados estímulos.

-Discriminação: normas e regras sociais que resultam em determinada resposta de comportamento.

-Extinção: a resposta deixa subitamente de ser reforçada.

-Esquiva: é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo.

-Estímulo: parte do mundo exterior de complexidade variável, cuja mudança qualitativa e/ou quantitativa gera reações correspondentes, proporcionais aos graus e tipos desta mudança, e capazes de serem distinguidas quanto à qualidade e quantidade.

-Fuga: ato ou efeito de fugir retirada rápida fugida evasão; ocasião favorável.

-Generalização: respondemos de forma semelhante a um conjunto de estímulos percebidos como semelhantes.

-Metodológico: referente à metodologia. Caracteriza um conjunto de processos para alcançar conhecimento.

-Motivação: na teoria behaviorista, a motivação está intimamente relacionada ao conceito de impulso, como força que impele à ação, e pode ser atribuível às necessidades primárias.

-Operante: é todo comportamento para o qual não se identifica um estímulo eliciador.

-Punição: quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente.

-Radical: relativo ou relacionado com o fundamento, a origem; fundamental, básico; que existe intrinsecamente num indivíduo ou coisa.

-Reforço: é chamado por toda consequência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta.

-Resposta: reação a um estímulo, e que deste depende para realizar-se.

-Respondente: é um tipo de interação em que a resposta é emanada imediatamente após a apresentação do estímulo; comportamento não voluntário.


REFERÊNCIAS
   
-FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. 1999. Novo Aurélio Século XXI: O Dicionário da Língua Portuguesa. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.
-BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
   

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Behaviorismo em Questão!

     "O Behaviorismo  vem do termo inglês behaviour ou do americano behavior, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia".  

     01. Para os behavioristas qual o objeto de estudo da Psicologia e como é caracterizado?
Para os behavioristas, o objeto de estudo da Psicologia é o comportamento. O behaviorismo estuda as interações entre o indivíduo e o ambiente. Caracteriza-se pelo estudo dos eventos ambientais (estímulos), o comportamento observável (respostas) e como a experiência influencia o comportamento. Dessa forma, entende-se que a metodologia utilizada é a observação objetiva.

02.Qual ou quais as diferenças entre behaviorismo metodológico e behaviorismo radical?
Behaviorismo Metodológico proposto por Watson caracteriza-se pelo estudo do que é perceptível e observável. Aceita a existência da mente, porém nega estudá-la. Assim, nega as emoções, sensações e pensamento, pois não estão acessíveis. B. F. Skinner postulou o Behaviorismo Radical, no qual estuda o comportamento com base em análises experimentais.
     
03. Explique o condicionamento respondente.
Condicionamento respondente é o processo no qual leva o comportamento respondente. Essa espécie  de condicionamento desempenha os estímulos tendo respostas automáticas numa relação de causa e efeito. A dilatação e contração da pupila dos olhos em contato com a mudança da iluminação e arrepios por causa de ar frio são exemplos de condicionamento respondente. O condicionamento respondente está relacionado com o comportamento respondente que podemos considerar como involuntário.

04.  Explique o condicionamento operante.
O comportamento operante inclui todas as coisas que fazemos e que tem efeito sobre nosso mundo exterior ou operam nele. O condicionamento operante está relacionado com o comportamento operante que podemos considerar como voluntário. Ex: dirigir o carro e dar uma tacada na bola de golfe. 


05. Diferencie: 
- Reforçamento Positivo e Reforçamento Negativo
O Reforçamento positivo fortalece a probabilidade do comportamento pretendido que segue. O seu registro é a presença (positividade) de uma recompensa. Por exemplo, quando se alimenta um golfinho (recompensa) após ele ter se apresentado e divertido a platéia. Já o reforçamento negativo consiste na ausência (retirada) de um estímulo que cause desprazer após a resposta pretendida. Por exemplo, quando estamos sonolentos e o despertador toca e apertamos o botão para desligá-lo, o cessar do barulho irritante é um reforço negativo.


- Reforçamento Negativo e Punição
A punição difere de reforço negativo. A punição refere-se a um estímulo que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo se caracteriza pela retirada do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove.

- Punição e Extinção
Punição refere-se a operação de se apresentar um estímulo aversivo (aquele que aumenta a probabilidade de uma resposta que o remova), ou de se retirar um estímulo reforçador positivo de modo contingente a uma dada resposta, acarretando a diminuição temporária da freqüência dessa mesma resposta, ou seja, extingue o comportamento, com o passar do tempo, se não estimulada, tende ao desaparecimento. A extinção acontece quando uma resposta deixa de ser estimulada, reforçada, como consequência, a resposta tende a diminuir. Ambas, diminuem a frequência do comportamento.


- Fuga e Esquiva
A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo. Como exemplo podemos falar da relação entre o motor do dentista e a antecipação da dor, desviar o rosto é esquivar-se dela. Quando os estímulos ocorrem nessa ordem, o primeiro torna-se um reforçador negativo condicionado (aprendido) e a ação que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante. As ocorrências passadas de reforçadores negativos condicionados são responsáveis pela esquiva. Já a fuga é quando o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento. A diferença é sutil, quando colocamos as mãos nos ouvidos para não escutarmos o estouro de um rojão, este comportamento é de esquiva, pois estamos evitando o segundo estímulo antes que ele aconteça. Mas se o rojão começa a pipocar e só então reajo, pode-se falar em fuga.

 - Generalização e Discriminação
Generalização É quando estímulo controla uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo diferente só que semelhante. Já na Discriminação o indivíduo aprendeu a discriminar estímulos quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estímulo pode ser reconhecido como discriminativo de uma situação de reforço. (Parar num sinal vermelho, apertar a mão do chefe, beijar a colega de turma, etc). 





REFERÊNCIAS:


Olá leitores tudo bem? Essa atividade foi passada pela Professora Luciana em sala e hoje iremos discutir com mais detalhes sobre o Behaviorismo. Até breve! 

domingo, 17 de abril de 2011

Behaviorismo, meu caro Watson!


          “Elementar, meu caro Watson”. Esta é uma marca registrada das aventuras do famoso detetive Sherlock Holmes e seu fiel companheiro Dr. John H. Watson, criados pelo escritor britânico Arthur Conan Doyle. No entanto, esse texto não retrata sobre as histórias de ficção de Sherlock Holmes e Watson. Vou discorrer sobre o BEHAVIORISMO e nesta história real, estará presente outro Watson que você conhecerá daqui a pouco.
          O Behaviorismo ou Comportamentalismo, foi um termo criado por John Broadus Watson, para designar uma corrente de pensamento psicológico. Para os behavioristas, o comportamento é o objeto de estudo. O mesmo pode ser analisado e explicado sem a necessidade de esquemas psicólogicos internos. O comportamento é a causa dos meios externos em que o indivíduo se encontra. 
          Além disso, esse conceito está associado com a evolução das escolas da Administração, com a Teoria Comportamental, que fundamenta-se no comportamento individual. Veja como é interessante a interdisciplinariedade, na Psicologia estamos revisando temas vistos na disciplina de TGA (Teoria Geral da Administração), que fundamenta-se no comportamento individual. É impossível não ficar neurótico.
          John B. Watson que não foi o parceiro de Sherlock Holmes, ainda é considerado o pai do behaviorismo metodológico.  O Behaviorismo Metodológico consiste na teoria explicativa do comportamento publicamente observável. Fundamenta-se na análise do comportamento humano apenas quando for possível uma observação mensurável, ao invés de ocupar-se dos estados mentais que possam gerar ou influenciar tais comportamentos.
          Watson defendia a ideia de que o Behaviorismo Metodológico não nega a existência da mente, mas nega-lhe status empírico ao afirmar que não é possível estudá-la pela sua inacessibilidade. Dessa forma, acredita-se na existência da mente, mas ignora seus estudos sobre o comportamento, não classificando os estados mentais como objeto de estudo científico.
          Ainda, no Behaviorismo encontramos a linha de pensamento filosófico e radical. Na corrente behaviorista filosófica caracteriza-se defende a idéia de que o estado mental é um conjunto de tendências comportamentais. Nesta concepção, são analisados os estados mentais intencionais e representativos.
          O behaviorismo radical consiste numa filosofia da Psicologia e se propõe a explicar o comportamento com base em análises experimentais.  Constitui-se também numa interpretação filosófica de dados obtidos através da investigação sistemática do comportamento. Nesta corrente de estudos, destaca-se um grande estudioso do behaviorismo contemporâneo, o americano Burrhus Frederic Skinner. Ele defendia uma abordagem descritiva e teórica da pesquisa sobre o comportamento, seu objetivo foi à análise funcional do comportamento.
          Enfim, conceitos behavioristas têm sido utilizados em diversas áreas. O controle e a organização das situações de aprendizagem, a educação e os métodos de ensino programado, treinamento de funcionários, clínica psicológica e o trabalho educativo de crianças excepcionais são exemplos de setores que utilizam as contribuições da análise do comportamento.

REFERÊNCIAS.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

De volta para o Passado (Evolução da Psicologia)




         Vamos dar uma de Marty Mcfly. Acomode-se no carro, por favor. O Dr. Emmett Brown está fazendo os últimos ajustes. Dessa vez, a viagem será “de volta para o passado”. Pronto (a) para entender o processo evolutivo da psicologia?
       Na Antiguidade, por volta de 700 a. C., a Grécia destacava-se pela evolução econômica, social e cultural. Nesse cenário, filósofos buscavam entender a forma interior do seu povo. Foi então, que a psicologia de certa forma é estudada, através de uma questão de percepção. De um lado, estavam os idealistas defendendo que a ideia forma o mundo. Do outro, os materialistas afirmando que a matéria do mundo já é dada para percebemos.
        Anos depois, Sócrates,(um filósofo que não jogou futebol), identificou os limites da racionalidade dos seres humanos e irracionalidade dos animais. O próximo passo é dado por Platão, que define a cabeça como centro da alma do homem (razão). Ele acreditava que após a morte, a alma se separaria do corpo (matéria). Eis que surge Aristóteles, discípulo de Platão. Para ele a alma é o princípio ativo da vida. Assim, todos teriam uma alma: plantas (alma vegetativa), animais (alma sensitiva) e humanos (alma racional). Assim, percebe-se que mesmo 2300 anos antes da psicologia cientifica, os gregos já tinham suas teorias. 
         Avançamos na linha temporal para investigar a psicologia no Império Romano e na Idade Média. Nessa época, ela estava diretamente ligada com a religião. Vamos conhecer Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Baseado nas ideias platônicas, Santo Agostinho definia a alma não somente como a razão, mas também como uma manifestação divina do homem. Dessa forma, A Igreja busca a compreensão do homem. O clero gradativamente detinha poder sobre o povo. São Tomás de Aquino, se deteve aos ideais aristotélicos, buscando a distinção entre a essência e a existência do homem. Para ele, a busca de perfeição do homem seria somente pela busca de Deus.  Foi um prazer conhecê-los.
        Continuamos nossa jornada, percorremos cerca de 200 anos e estacionamos no Renascimento, época de grandes nomes como Maquiavel, Copérnico, e Descartes. Nesse período, inúmeros avanços na produção do conhecimento, consolidam a importância da ciência. Descartes propõe a divisão da mente  (alma, espírito) e corpo, afirmando que os seres humanos possuem uma substancia material e outra pensante.  Dessa forma, ele contribui diretamente para avanços nos estudos de anatomia e fisiologia.
           Logo, chegamos ao século 19, época em que a ciência se torna progressivamente importante para os avanços econômicos, culturais e sociais. Veja o capitalismo tomando o lugar do feudalismo. Eis surge uma variação da psicologia com os estudos físicos, a chamada Psicofísica, que estudava a união dos fenômenos e a percepção. Nesse contexto, o alemão Wilhelm Wundt, desenvolve o paralelismo psicofísico, que defende a ideia de que os fenômenos mentais correspondem aos fenômenos orgânicos.
Logo, a psicologia científica propriamente dita nasce na Alemanha, porém foi nos EUA, que seus estudos cresceram rapidamente formando as primeiras escolas de psicologia. Estas deram origem às abordagens conhecidas como: Funcionalismo, de William James (1842-1910); Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1827)  e; o Associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949).
No Funcionalismo, James busca entender "o que os homens fazem" e "por que o fazem". Para responder isso, seu foco é a compreensão do funcionamento da consciência. Para Titchner e o Estruturalismo, a consciência também é uma preocupação. Entretanto, ele busca estudar suas características estruturais Vale lembrar que Titchner é seguidor de Wundt e assim como seu mentor, seus conhecimentos são produzidos a partir de laboratório.
Com o Associacionismo, Thorndicke utiliza o processo de associação de idéias, que visa a compreensão das coisas simples às mais complexas. Ele formulou a Lei do Efeito, que foi de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. Ela esta ligada com a idéia de condicionamento. Esta entende-se como a aprendizagem por repetições de ações, associadas as idéias de recompensas e castigos gerados pela mesma.
Enfim, tais abordagens da psicologia científica foram substituídas no século XX, pelo Behaviorismo e a Psicnálise. No entanto, o conhecimento destas teremos em outra viagem. Precisamos reprogramar os circuitos depois de tanto conhecimento. A tempestade vai começar. Então aperte o cinto e não perca as próximas postagens. Enquanto isso vou ficando mais neurótico.


REFERENCIAS:


BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

Os Filósofos Gregos

Durante muito e muito tempo cidadãos se preocuparam em explicar algumas questões do espírito e naturais, com base na mitologia grega. Alguns filósofos gregos começaram a estudar o homem e sua interioridade.
E os que mais se destacaram foram os filósofos pré-socráticos que se preocupavam com a relação do homem com o mundo via percepção e debatiam se o homem vê o mundo que existe ou mundo existe porque o homem o vê.
Para Sócrates sua principal preocupação era a fronteira que afastava o homem dos animais. Ele dizia que a principal característica do homem era a razão.
Platão foi o próximo filosofo discípulo de Sócrates. Platão dizia que existia um mundo perfeito e que todas as ideais estavam lá, e que quando a gente nascia certa quantidade dessas idéias iam para a gente, já quando morríamos a alma voltava para esse mundo perfeito e a matéria desaparecia.
E por fim Aristóteles discípulo de Platão. Ele foi considerado um dos mais importantes pensadores da historia da filosofia. Ele dizia que todo o aprendizado estava na natureza. Dizia também que existiam três tipos de alma: a alma vegetativa que é presente em todos os seres até nas plantas; A alma sensitiva que é capacidade de sentir o mundo onde está, e a alma racional que é a capacidade de pensar sobre o pensamento, por exemplo quando a gente fala algo e pensa ah falei besteira essa capacidade de pensar sobre o pensamento é chamada de racional.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Platão Platônico!

Quem nunca teve uma paixonite platônica? Um amor idealizado que não chegou as vias de fato, que ficou só na sua imaginação? Sempre usei esse termo paixão platônica, mas nunca me dei conta que é culpa dele, DE PLATÃO! "Alheios a interesses ou gozos materiais; ideal, casto". Esta é a definição de amor/paixão platônico(a) do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Platônico é aquele que nunca se concretiza, vêm de Platão, justamente porque o filósofo acreditava na existência de 2 mundos: o real, perfeito e eterno, e o ideal, imperfeito e efêmero. Platão propõe que cada um de nós teria uma metade, uma alma gêmea andando por aí, com a qual nos completaríamos perfeitamente e seríamos assim felizes e plenos. Eita Platão Sonhador!



(Meu querido Charlie Brown e Snoopy)



(Acima, Charlie Brown, um personagem no qual tenho um apresso imenso, sou fã dos filmes, quadrinhos e de tudo que o envolve, tem uma paixão platônica 'pela garotinha de cabelos ruivos' a Patty).

História das ideias psicológicas






Todos nós temos histórias pra contar, temos um passado que serviu de base para tornar a pessoa – com personalidade, valores, ideais, etc. – que somos hoje. Com a Psicologia não é diferente, para entendermos melhor essa ciência, teremos que viajar no tempo, conhecer a sua história na busca da compreensão de sua evolução e como se chegou a Psicologia Moderna ou Científica.





“PRESENTE DE GREGO”

(Fonte da Imagem)


Na Grécia, por volta de 700 anos a.C, a história do pensamento humano começa a desenvolver-se. O conceito de democracia e muitas das idéias que temos hoje já estavam presentes em algumas idéias na Grécia Antiga. Todos os povos tinham suas explicações, era na Mitologia que eles encontravam as explicações para o mundo e os seus comportamentos. Os homens não tinham responsabilidade de seus próprios atos, eles colocavam a responsabilidade e culpa nos deuses da Mitologia. Os gregos eram um povo evoluído para a época, conforme a civilização avançava, surgiam interesses por parte dos cidadãos para ocupar-se com as coisas do espírito, como a arte e a filosofia. Eis aqui o ponto chave! É nesse momento da história que surge os filósofos, homens que se dedicaram a compreender e buscar o entendimento das explicações do mundo. Por serem antecessores do famoso filósofo grego Sócrates, eles foram denominados pré-socráticos, que se dividiam em idealistas e materialistas. Os mesmos buscavam entender a relação do homem com o mundo através da percepção.


"O homem vê o mundo que existe, ou o mundo existe porque o homem o vê?”


Havia um confronto de idéias, os idealistas afirmavam que ‘o mundo existe porque o homem o vê’, ou seja, a idéia, os pensamentos dar forma ao mundo. Já os materialistas, acreditavam no mundo da matéria, no concreto, no que podiam tocar, ver e sentir. Na visão deles ‘o homem vê o mundo que existe’.



Apareceu Sócrates, ele afirmava que a principal característica humana é a razão, é ela que nos diferencia dos outros seres, que a forma como percebemos o mundo é única e que somos sim, responsáveis por nossas ações e atos. Após Sócrates, surge Platão, que era discípulo de Sócrates. Platão era do grupo dos idealistas, ele trabalhou com a idéia de que a essência formava a existência, que existia um mundo perfeito – no nosso próprio corpo – onde todas as nossas idéias estavam lá e é onde se encontra a alma do homem – a cabeça –. Platão concebia a alma separada do corpo, quando alguém morria, o corpo não estava mais presente, mas a alma ficaria livre para ocupar outro corpo. (parecido com a idéia da reencarnação). Surge mais um discípulo, dessa vez de Platão, Aristóteles. Ele afirmava que o corpo e a alma eram indissociáveis. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta, possuía alma. Ele caracterizou 3 tipos de alma:


ALMA VEGETATIVA: Essa está presente em todos os seres vivos, é a capacidade que todo o organismo tem para se manter vivo. O homem, os animais e inclusive os vegetais teriam essa alma.


ALMA SENSITIVA: É a capacidade de sentir o mundo em que está. Os animais teriam a alma vegetativa e sensitiva, que tem como função a percepção e os movimentos.


ALMA RACIONAL: É a capacidade de pensar sobre os pensamentos, sobre o que sentimos. Nós, seres humanos, possuímos as duas acima citadas e a racional só nos pertence


(Platão)


No império Romano e na Idade Média...


O maior e mais vanglorioso império que se tem notícia surge para dominar a Grécia. O IMPÉRIO ROMANO. Até esse ponto da história, as pessoas tinham liberdade para expressar seus pensamentos e idéias. Mas, a era cristã estava dominando a civilização, e com isso, o império romano ganha forças, com a adesão do cristianismo começaria uma era de expansão da religião católica. A igreja passa a dominar o pensamento dos indivíduos, o homem passou novamente, a ser submetido ao que a igreja pregava. De agora em diante, a responsabilidade por todos os atos cometidos não são culpa dos deuses, todo mundo de agora em diante tem que saber o que é certo e errado e seguir os preceitos da igreja.





(Santo Agostinho e São Tomás de Aquino)


Eis que surgem Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Pensadores da igreja, mas também, acreditavam nos ensinamentos dos filósofos, com isso, tentaram unir os pensamentos filosóficos e a religião. O primeiro, inspirado em Platão, fazia uma cisão entre corpo e alma, para ele, a alma não era só, e somente só, a sede da razão, mas era também a prova da divindade, a ligação entre o homem e Deus, bem como a manifestação divina no homem e que o mundo perfeito defendido por Platão, era Deus. O segundo, inspirado pelos pensamentos de Aristóteles, buscava a distinção entre existência e essência. Com a adaptação religiosa aos preceitos filosóficos, ele afirmava que somente Deus reúne existência e essência, que o homem precisava ser bom, fazer o que era certo para atingir essa essência divina. (Os dois além de pensadores, eram Padres).

“Nasce o Renascimento...”


(Monalisa - Leonardo da Vinci/ Arte no renascimento)


Surge Maquiavel (Leiam O Príncipe, sua obra clássica), Leonardo da Vinci, Michelangelo, e a efervescência cultural. Nasce o Renascimento. Essa fase traz de volta as buscas por explicações racionais, a ciência avança e começou-se a sistematização do conhecimento científico. Neste período, René Descartes trouxe de volta a noção de razão “Penso, logo existo”, foi idéia de Voltaire a sistematização da 1ª Enciclopédia, é essa que vocês estão pensando mesmo, que nossos pais nos presenteiam geralmente na adolescência, aquela que tem todas as matérias e assuntos em um só livro. Nessa época criam-se regras e métodos – observação da natureza para poder dizer como ela funciona – para a construção do conhecimento. Aqui, começou-se a pensar na separação de corpo e alma, por conseguinte, os estudos da anatomia e fisiologia, que iria contribuir para o progresso da própria Psicologia. Eis que surge a PSICOLOGIA CIENTÍFICA!

Chegamos ao ponto crucial da nossa discussão, a Psicologia Científica. Com o crescimento e avanço do capitalismo, o homem deixou de ser servo – como era na sociedade feudal – e que tinha o modo de produção voltado para a agricultura de subsistência tendo a terra como a sua fonte principal de produção, para um homem ‘livre’, podemos assim dizer, um homem capaz de construir seu próprio futuro. Foi com a necessidade do aumento da produção, com mais pessoas consumindo mercadorias que deu início a quebra de hierarquias, o fim da estabilização de nobreza e clero após tanto tempo. A fé já não era mais a fonte do conhecimento, o que a igreja pregava – dogmas – passaram a ser questionados. A razão humana aparece como base para se construir conhecimento. Darwin elimina o antropocentrismo – o homem como centro do universo – e a ciência avança tão rapidamente, que se torna um referencial para a visão de mundo. A partir daqui, a ciência passa a ser um apoio a verdade propriamente dita. Com a revolução industrial, surge a máquina, a busca de conhecimento de intervenção e predicação, o estudo sobre percepção e o avanço da psicofísica – o estudo psicológico na ótica científica. Vou ficando por aqui, em breve em voltarei com mais detalhes a cerca da Psicologia Científica, Até mais ver!