segunda-feira, 13 de junho de 2011

Diferenças entre Grupos e Equipes!

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, grupos NÃO É a mesma coisa que equipes. Grupos é a união de duas ou mais pessoas que interagem com as outras e dividem algumas tarefas, visando objetivos inter-relacionados. Uma equipe é um tipo de grupo, mas com três propriedades específicas, as ações dos indivíduos devem ser interdependentes e coordenadas, cada membro deve ter um papel específico determinado e deve haver tarefas com o mesmo objetivo. Todas as equipes são grupos, mas nem todos os grupos são equipes. Em um grupo as pessoas trabalham juntas, mas podem realizar seu trabalho sozinhas (o corpo docente de um departamento em uma universidade é um grupo de trabalho. Cada professor ministra suas aulas, interagem entre si de tempos em tempos e tem objetivos em comum que é a educação dos alunos). Já na equipe, há um grupo de pessoas que não podem realizar seu trabalho sozinhas, pelo menos, não eficientemente, sem os outros membros da equipe.









Referências:
MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.

Notas de Aula

Comportamento Humano nas Organizações

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Todos nós já sabemos que uma organização só funciona bem e alcança seus objetivos quando seus funcionários desempenham suas tarefas eficientemente. Todavia, as pessoas só poderão desempenhar bem o seu trabalho, se tiverem a motivação e as habilidades necessárias para tal. As práticas organizacionais e as condições de trabalho podem aprimorar essas habilidades ou servir como limitações que interferem o desempenho no trabalho. Habilidade e motivação resultam em desempenho, mas podem ser bloqueadas pelas limitações. Um bom desempenho no trabalho requer habilidade e motivação. As limitações organizacionais, como treinamento inadequado, podem interferir negativamente no desempenho.
Há três tipos de comportamento no trabalho, são eles: produtivo, de cidadania e o contraproducente. O produtivo, como o próprio nome sugere, é o tipo de comportamento que origina bom desempenho na produção, nos andamentos das atividades. O de cidadania é definido como o que vai além das exigências formais do trabalho e que é benéfico para toda a organização, ele envolve comportamentos altruísticos (ajudar ao seu colega mesmo não sendo necessário) e de conformidade (o seguimento das regras). No comportamento contraproducente, a sua característica principal é a destruição, representada por agressão no trabalho, hostilidade com os outros colegas, sabotagem e roubo. Esse tipo de comportamento pode gerar custos enormes para empresa, e claro, afeta o bem estar organizacional.
O comportamento produtivo e contraproducente dos funcionários no trabalho é uma área de interesse para a psicologia organizacional. O desempenho no trabalho, a ausência e a rotatividade têm sido os principais focos de atenção nas pesquisas e na prática, o desempenho no trabalho é resultado da ligação entre motivação e habilidade. As pesquisas realizadas nos últimos tempos sugerem que melhorar o controle das pessoas no trabalho pode reduzir seu comportamento destrutivo.


Referências:
MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.

Notas de Aula

Motivação nas Organizações!

O termo motivação é utilizado para designar um problema do indivíduo isolado, porém, para compreender a motivação no trabalho, é preciso conhecer as causas pelas quais é ativada, forma de ação e direção. Há diferentes abordagens e concepções de estudo da motivação. Para os behavioristas, o que motiva o comportamento são as recompensas e punições decorrentes do comportamento passado do indivíduo. Freud afirmava que eram os instintos que forneciam fonte contínua e fixa de estimulação. Ainda há as teorias de Herzberg, Maslow (Hierarquia das Necessidades) e Lewin. O fato é que, a motivação é resultante de pulsões internas, de desejos e necessidades individuais que cada pessoa, como ser único, busca concretizar. O meio externo, portanto, as organizações, não são a origem da motivação humana. Conclui-se que, ninguém é capaz de motivar alguém, e sim, facilitar ou barrar a realização dos desejos e satisfação das necessidades.

A desmotivação é que pode ser ocasionada por frustrações constantes que levam o indivíduo à apatia e descontentamento. É o que acontece nas organizações, em ocasiões que ficamos chateados com algo que acontece no meio em que trabalhamos, com nossos colegas de trabalho e nossos chefes.

"No que diz respeito aos executivos das empresas, já não devem assumir o papel de controlador e sim o de motivadores. Ao motivar seus empregados, faz com que todos cresçam e um dia se tornem líderes, e que por sua vez educarão novos empregados".


Referências:

MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.

http://www.escolalivre.net/fiquepordentro/4/motivacao

Notas de Aula

domingo, 12 de junho de 2011

A personalidade de todos nós!

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Personalidade é um conjunto de características relativamente estáveis e com organização particular, ou seja, é um conjunto de elementos com formatação própria. Esses traços psicológicos dos indivíduos estão em constante alteração com o meio, é uma junção de características hereditárias e o meio em que se desenvolvem no decorrer da vida. Cada pessoa tem um padrão único de características psicológicas, é comum ver irmãos gêmeos, na maioria das vezes de uma semelhança inacreditável, mas ao conviver e observar o comportamento desses indivíduos começamos a notar muitas diferenças (o estilo de música que curte, a maneira que se comporta, que fala, entre outras características individuais).


Há algumas barreiras que ocasionam frustrações na manifestação da personalidade como streess e pressões que podem causar a desintegração e um desajuste na mesma. São elas as barreiras situacionais, interpessoais e intrapessoais. A primeira refere-se a acontecimentos e situações imprevisíveis, são provisórias e transitórias, restringem naquele momento. A segunda se dar nos relacionamentos entre os indivíduos e tendem a ser mais duradouras. Por fim, a terceira refere-se limitações físicas e/ou subjetivas, são barreiras internas, que construímos ao longo da vida. Nas organizações, há avaliação da personalidade, por meio de entrevistas e testes de seleção. No entanto, há certa desconformidade nessa tentativa de avaliação, uma vez que a complexidade do ser humano dificulta medir as características da personalidade, ao contrário das capacidades individuais que podem ser medidas.


Referências:


MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.

Notas de Aula

sábado, 11 de junho de 2011

Maior Motivação Melhores Resultados

Maior nível de habilidade = Maior motivação no trabalho = Maior desempenho da organização. 
Como assim? A capacitação propicia maior segurança e conhecimento acerca das habilidades que os profissionais possuem. Um funcionário quem tem um nível elevado de suas habilidades, tem maior confiança no que faz, executando suas tarefas com maior qualidade, e tudo isso resulta em melhores serviços para o consumidor final e redução de custos para a empresa. 
Diante disso, as empresas têm investido gradativamente em cursos de capacitação para seus funcionários, visto que o acréscimo nas habilidades de um funcionário gera maior motivação em suas ações e, portanto, maior produtividade para a organização. Porém, o fator motivação não depende apenas do nível de habilidade. É importante destacar que a motivação também depende de fatores internos aos indivíduos. Problemas financeiros ou familiares podem influenciar diretamente na motivação das pessoas. Logo, observa-se a importância de um psicólogo em empresas de grande porte, para que se tenha um diagnóstico dos fatores que estejam a prejudicar o trabalho dos colaboradores.
Contudo, é incontestável que a motivação leva ao alcance de melhores resultados. Não é à toa, que vez por outra escutamos alguém dizer que a motivação leva ao sucesso. Ainda, um ambiente de trabalho motivador é dotado de entusiasmo, criatividade e sinergia. Sem falar que quanto mais desafiador, mais motivador é o trabalho como foi abordado sobre equipes no texto “Grupo, equipe, Psicologia, TGA...” anteriormente.

REFERÊNCIAS
MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.

Liderança seu João

Você se lembra do João, o vendedor da loja de móveis? Senão, confira o texto “O João vai aprender e você também”. Pois é, o João se tornou o melhor dos vendedores do Mercadinho dos móveis com as dicas dos Administradores Neuróticos. E adivinha? João foi promovido para gerente da loja. Parabéns João, você merece. Agora você é um líder João. Mas João, qual é o seu estilo de liderança? ... Não sabe? Então vamos descobrir.
Para quem não sabe, liderança é a forma de conduzir um grupo de pessoas, para que resultados sejam alcançados. Um bom líder tem a habilidade de motivar e influenciar as pessoas, de forma positiva, para que estas contribuam com entusiasmo para alcançarem os objetivos da organização. Então João, reúna seus três vendedores e os motive para que a empresa ultrapasse as metas desejadas.
         
Seja comunicativo, demonstre paixão, inspire confiança, pregue disciplina, traga resoluções, conquiste o respeito dos funcionários e transforme o pessoal do Mercadinho dos Móveis em uma super equipe. Isso aí João, exerça uma liderança construtiva. Tudo bem João, você já sabia disso seu convencido, mas eu tinha que explicar aos leitores sucintamente o que é liderança. Calma, que agora vou explicar quais são os estilos de liderança.
         
A liderança pode ser Autocrática, Democrática e Laissez faire.  O líder autocrático é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, de modo imprevisível para o grupo. Além da tarefa que cada um deve executar, o líder determina ainda qual o seu companheiro de trabalho. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
             
Não precisa ficar mais neurótico, eu sei que você não se encaixa nesse tipo de liderança João. Vamos aprender sobre as demais. Na liderança democrática há participação dos liderados nas decisões. Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências para alcançar o alvo solicitando ajuda ao líder quando necessário, passando este a sugerir algumas alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com o debate. O líder procura ser um membro normal do grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios.

Então, você é um líder democrático, tudo bem João. Quer dizer que você ouve seus colaboradores e recebe as sugestões que eles têm construtivamente. Porém, conforme estudado ainda tem outro estilo de liderança, a Laissez faire. Nesta, os colaboradores tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de supervisão constante. Só que também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los. 


Entendido João? ... De nada caro amigo é um prazer compartilhar conhecimento. Vê se não vacila hein GERENTE. Boas vendas e até o próximo post.

REFERÊNCIAS
MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.

Grupo X Equipe

         Novamente, a INTERDISCIPLINARIEDADE. É incrível como diferentes disciplinas se complementam, reforçando ainda mais o conhecimento adquirido. Portanto, nesta postagem, PSICOLOGIA e TGA (Teoria Geral da Administração) estarão em parceria, para que entendamos o que são GRUPOS e EQUIPES.
Recentemente na aula de Psicologia, discutimos sobre os conceitos de grupos e equipes nas organizações. Muitas pessoas tendem a confundir GRUPO e EQUIPE como se fossem a mesma coisa, mas estou aqui para informar que estes são DIFERENTES. Pois é, toda  equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe.

-  Espere aí seu Alan Fernando, não entendi nada!

- Calma meu caro(a) leitor(a), não fique neurótico, pois vou lhe dar uma explicação.

No grupo todos trabalham voltados para os mesmos objetivos e têm seus papéis e funções bem definidos. Neste, as pessoas tanto podem trabalhar juntas, como também tem capacidade de exercer suas tarefas individualmente (cada um por si). Dessa forma, nota-se que o desafio e a MOTIVAÇÃO no trabalho poderão ser menores.

Assim como nos grupos, nas equipes todos trabalham voltados para os mesmos objetivos e também, tem seus papéis e funções definidos. Entretanto, trabalhar em equipe é mais desafiador e motivador. Neste, o ambiente se torna mais produtivo, visto que a colaboração é mútua e, portanto, tem-se melhor comunicação, mais criatividade, acréscimo de conhecimento entre os integrantes, dentre outros. A equipe alcança suas metas de forma compartilhada.

- É caro escritor neurótico, entendi, mas onde entra TGA? Eu te peguei!

- Não mesmo, deixa eu falar das técnicas de Desenvolvimento Organizacional.

         Na disciplina de TGA, estudamos a teoria do Desenvolvimento Organizacional, que surgiu a partir das idéias de vários autores, a respeito do ser humano, da organização e do ambiente em que estes crescem e se desenvolvem. Muito interessante é saber que esta teve origem na teoria comportamental que buscava entender o comportamento organizacional. Dentre as técnicas presentes no Desenvolvimento Organizacional está o “desenvolvimento de equipes”. 

A idéia básica do Desenvolvimento de Equipes é construir equipes através da abertura de mentalidade e de ação das pessoas. No trabalho em equipe são eliminadas as diferenças hierárquicas e os interesses específicos de cada departamento ou especialidade, o que proporciona uma predisposição sadia para a interação e, conseqüentemente, para a criatividade e inovação, como foi explicado anteriormente.

Para a realização deste, é preciso reunir várias pessoas de diversas áreas da organização, que se reúnem sob a coordenação de um consultor (líder) e um psicólogo, que observam e controlam as críticas mútuas, procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera e eliminando as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas.

Já que foi entendido a diferença de grupo e equipe, e nesse contexto, uma das relações super interessantes da Psicologia com outras disciplinas, vou pensando no próximo texto e ficando ainda mais neurótico. Até mais ver caro(a) leitor(a) neurótico(a).

REFERÊNCIAS
MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.